Ana Hickmann falou pela primeira vez na TV aberta sobre a agressão que sofreu do marido, Alexandre Correa, no último dia 11 de novembro. Na entrevista, que a Record TV exibe no Domingo Espetacular desta noite (26/11), a partir das 19h45, a apresentadora contou detalhes do dia do ocorrido e do pedido de divórcio, que foi feito em caráter litigioso e segundo a Lei Maria da Penha.
"Eu comecei a gritar mesmo, porque ele não me soltava, fiquei com medo dele", disse ela sobre a briga. A comunicadora ficou emocionada e chorou em vários momentos durante a conversa com Carolina Ferraz.
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"Sou eu que estou aqui machucada e fui machucada durante muito tempo", acrescentou aos prantos, em outro trecho obtido com exclusividade pela colunista Fabia Oliveira, do portal Metrópoles, dando a entender que a crise no casamento já vem de longa data.
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Além disso, Ana reafirma a tentativa de cabeçada de Alexandre. "Ele veio sim pra me dar uma cabeçada", revelou em um dos momentos. A artista buscou atendimento médico no Hospital São Camilo após o episódio, que diagnosticou uma contusão no cotovelo esquerdo, orientando-a usar uma tipóia, depois de realizar um raio-x.
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No papo, ela conta que, após gritar e se debater contra o empresário, chamou a PolÃcia Militar (PM) porque estava assustada, com muito medo. No entanto, quando os agentes chegaram ao condomÃnio em que a comandante do Hoje Em Dia vive em Itu, interior de São Paulo. Correa não estava mais lá. Assim, escapou da prisão em flagrante.
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Hickmann também comentou sobre o pedido de divórcio baseado na Lei Maria da Penha (11.340/2006) e que requereu medida protetiva para impedir do ex-parceiro de chegar a uma distância de 500 metros dela. Ele também não pode entrar nas empresas do casal.
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Vale destacar, que no dia em que sofreu a agressão, ela rejeitou o recurso. No entanto, voltou atrás porque Alexandre Correa teria tentado se aproximar dela e do filho do casal, Alezinho de 10 anos. A medida de urgência visa proteger mulheres vÃtimas de violência doméstica e familiar. Ela pode ser solicitada por meio da autoridade policial ou do Ministério Público (MP), que encaminhará o pedido a um juiz. A autoridade judicial deverá decidir o pedido no prazo de 48 horas.
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A entrevista foi realizada em um estúdio da Record, na Barra Funda, na capital paulista na última quinta-feira (23/11). A emissora decidiu só divulgar o material neste domingo para evitar eventual tentativa de censura prévia na Justiça.
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Confira, abaixo, a chamada: