Durante entrevista ao podcast Sem Nome Pode, Sandra Annenberg, de 55 anos, explicou que o famoso meme "que deselegante" que alegra os internautas até hoje, surgiu como uma alternativa encontrada por ela para se conter e não falar palavrão ao vivo na TV Globo, após sua colega de trabalho, Monalisa Perrone, ser agredida por um homem durante link no Jornal Hoje.
A jornalista relembrou que à época, em 2011, o então presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), havia sido internado para realizar a primeira sessão de quimioterapia contra um tratamento de câncer na garganta, e Monalisa foi escalada para cobrir o caso.
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"Era a primeira sessão de quimioterapia do ex-presidente Lula na época, a gente estava no Jornal Hoje ao vivo para dizer que o ex-presidente tinha dado entrada, que ia fazer a primeira sessão e tal. E aà nós chamamos ao vivo a repórter e na hora que ela entrou e falou 'estamos aqui ao vivo no hospital para acompanhar' veio um cara por trás e empurrou ela, e ela muito pequeninha, magrinha, voou, na hora que aquilo aconteceu tiraram do ar, volta para o estúdio, tipo, 'se vira, é com você'", contou Sandra.
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A apresentadora explicou que naquele momento não sabia como reagir e confessou que sentiu vontade de soltar uns palavrões na hora. No entanto, se segurou, visto que não poderiam ser reproduzidos ao vivo no telejornal.
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"E aà eu fiquei olhando aquela situação, e eu fiquei pensando o que dizer, tudo que vinha a minha cabeça só eram palavrões, tudo que eu pensava não dava para ser dito ao vivo, hora do almoço, [pensei] 'não posso ser deselegante com o telespectador', [saiu o] 'que deselegante'. Foi uma coisa que saiu daquele jeito, sem nenhuma intenção de nada, só para eu sair daquela situação constrangedora que não sabia o que dizer", afirmou Annenberg.
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Vale destacar, que Sandra Annenberg participou de todos os telejornais da emissora famÃlia Marinho. O único programa jornalÃstico que faltava era o Globo repórter, que ela passou a comandar em 2019, após 16 anos à frente da bancada do Jornal Hoje.
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Confira, abaixo, um trecho da entrevista: