Na última quarta-feira (6), Sandy participou do Programa 'Som Brasil' com Pedro Bial. A cantora falou sobre carreira e família.

A filha de Xororó lembrou dos rótulos que teve durante toda a vida: "Já tive tanto rótulo, e rótulo nunca faz bem, a gente nunca se sente bem. E eu ainda tinha esse trabalho de desmentir às vezes".




Em seguida, Sandy lembrou o quanto foi massacrada por priorizar a privacidade do filho, Théo: "Quando tentei preservar a privacidade, fui massacrada na imprensa. Fiquei antipatizada pelo público. Quando meu filho nasceu, fui cobrada três vezes mais".

A cantora ainda falou sobre renúncias: "Sei das minhas renúncias, das minhas faltas. Faço terapia desde os 18 anos. Acho que a adolescência é a parte mais difícil porque você não sabe quem é, não sabe crescer. A adolescência é uma metamorfose, e eu vivi tudo isso muito exposta. Foi a fase de maior exposição da minha vida."

"A gente teve uma base familiar muito importante, mas quero priorizar questões fundamentais da infância como estar na escola, ter amigos e tempo para brincar. Com artistas mirins, geralmente essas coisas não são pensadas", continuou.




E finalizou: "Minha mãe resistia à carreira musical lá no começo, mas para nós era uma brincadeira. Nossos pais tinham medo de a gente perder a infância, porque éramos muito novos para assumirmos responsabilidades. Mas, quando falavam de pararmos, ficávamos desesperados. Não conseguiam fazer a gente parar".

 

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