O Linha Direta, programa que fez sucesso na TV Globo entre 1999 e 2007 apresentado pelos jornalistas Marcelo Rezende (1951-2017) e Domingos Meirelles, vai voltar para a grade da emissora em 2023 sob o comando de Pedro Bial.
O anúncio foi feito nesta quinta-feira (27/10) em um evento voltado ao mercado publicitário em São Paulo e compartilhado no Twitter da empresa. Atualmente, o ex-apresentador do BBB está na programação com seu talk show, Conversa com Bial, que seguirá na programação do canal no ano seguinte.
Em setembro deste ano, a colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, já havia publicado sobre a possibilidade do principal programa policial do canal retornar à grade de programação. Na época, a publicação explicou que o projeto estava sendo desenhado em sigilo no núcleo comandado por Mariano Boni, diretor de gênero do canal.
O Linha Direta retratava crimes não solucionados e ajudou, ao longo dos oito anos em que esteve no ar, a localizar vários foragidos da Justiça fazendo uma simulação dos fatos. O programa também explorou casos famosos, como a morte de Ângela Diniz.
Desde sua estreia, a atração, através das denúncias anônimas, colaborou para a prisão de 431 foragidos da Justiça. A atração contava com uma central telefônica disponível 24 horas por dia e, a partir de 2000, com uma página na Internet para receber denúncias de telespectadores, sempre com garantia de sigilo total.
Em fevereiro de 2003 a TV Globo recebeu a medalha Tiradentes da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), a maior comenda estadual, por "reconhecimento aos méritos do programa". Além da entrega da medalha, a Alerj publicou no Diário Oficial do Estado uma moção honrosa que citava nominalmente cada funcionário envolvido na produção do Linha Direta. Já em 2007, o programa foi indicado ao Emmy Internacional pela sua reportagem sobre o caso Césio 137.
Confira, abaixo, o anúncio: