O apresentador William Waack, da CNN Brasil, fez um comentário sobre as celebrações do Bicentenário da Independência do Brasil. O jornalista avaliou o discurso do presidente da República e candidato à reeleição Jair Messias Bolsonaro (PL), durante evento de comemoração aos 200 anos da Independência do Brasil, em Brasília, depois do desfile cívico.




Seguindo gritos dos que acompanhavam o discurso na Esplanada dos Ministérios, Jair Bolsonaro puxou coro de "imbrochável, imbrochável, imbrochável", depois de beijar a primeira-dama Michelle Bolsonaro, que foi elogiada por ele e comparada à esposa do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT), Janja.

 

Durante o Análise WW, Waack discursou em tom de ironia e arrancou gargalhadas de uma colega de profissão. "O sete de setembro foi mais do mesmo, mas tem uma grande diferença. É uma data nacional, ela comemora a nossa independência, que neste ano comemora 200 anos. O mínimo de decora exigiria respeitar um pouco mais a ocasião como esta", iniciou.

 

"O uso eleitoral desta data por Bolsonaro desatou, como se previa, numa tempestade jurídica, mas tem um outro lado, com o presidente ajudou a diminuir um pouco as ansiedades. Para os padrões dele, foi menos belicoso do que o normal, com relação aos Tribunais Superiores e seus integrantes", acrescentou.




 

Sem papas na língua, o âncora debochou do trecho polêmico do discurso de Bolsonaro: "O país não precisa se preocupar, se é que muita gente se preocupou, com a irrigação sanguínea do pênis normal de Bolsonaro. Ela está plenamente normal e satisfatória, ele assegurou. O que permite esperar que a irrigação esteja também normal e satisfatória em outros órgãos que ele precisa para governar, como o cérebro", disparou.

 

Na sequência, William Waack convidou uma comentarista política para comentar o assunto. "Meu boa noite a Thais Arbex, que está em Brasília". Ao perceber a comunicadora caindo na gargalhada em razão de seu comentário, ele questionou: "O que foi Thais?".  Ainda sorrindo bastante, Thais Arbex respondeu ao questionamento feito pelo colega de emissora: "Como? Eu já estou gargalhando aqui com isso. Desculpa!".

 

Por fim, Waack voltou a debochar do político e disse que o tema abordado pelo chefe de Estado seria uma pauta mais apropriada para um outro programa do canal de notícias. "Mas a gente não vai tratar de disfunção erétil neste programa não, vamos apenas falar no que isso tem haver com política. Vamos deixar [essa outra parte] para o programa do doutor Roberto Kalil, o Sinais Vitais, que eu acho ser mais adequado", declarou.

 

Confira, abaixo, o vídeo: 

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