Justiça mantém prisão de acusado de divulgar autópsia de Marília Mendonça

A Justiça do Distrito Federal manteve a prisão preventiva de André Felipe de Souza Pereira Alves, acusado de divulgar fotos da autópsia de Marília Mendonça (1995-2021), Gabriel e Diniz (1990-2019) e Cristiano Araújo (1986-2015).

O juiz Max Abrahao Alves de Souza deliberou que a prisão preventiva de André Felipe segue dentro do prazo aconselhado pela Corregedoria da Justiça do Distrito Federal.

 

Na última segunda-feira (28/08), André estava preso há 134 dias. A Corregedoria aconselha que a prisão preventiva não ultrapasse 178 dias na primeira fase do procedimento do Júri.

 

Robson Cunha, advogado da família da cantora e compositora, comentou a decisão judicial: "Da nossa parte, acreditamos na justiça e que sirva de exemplo para a sociedade", disse em nota oficial ao portal Splash, do UOL.

 

Em abril, André Felipe de Souza Pereira Alves foi preso pela PCDF (Polícia Civil do Distrito Federal) em flagrante e teve a prisão convertida para preventiva por divulgar as imagens exclusivas do inquérito policial do corpo dos sertanejos. O acusado deverá responder pelos crimes de vilipêndio a cadáver, atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública, incitação ao crime, uso de documento falso e por praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

 

No interrogatório, André confessou que divulgou o conteúdo criminoso no X, antigo Twitter — a rede social também teve de suspender o perfil do acusado com atraso de duas semanas. Na época, a família da sertaneja se pronunciou oficialmente afirmando que vazamento é inconcebível e pediu respeito e empatia. Além de pedir para que as pessoas não compartilhem o conteúdo na internet.

 

Marília morreu em uma queda de um avião de pequeno porte em novembro de 2021, em Piedade de Caratinga, interior de Minas Gerais. Dona Ruth, mãe da Rainha da Sofrência, também pediu para que o público não poste nem compartilhe essas imagens, pedindo que "as pessoas tenham respeito e empatia e que entendam que há uma família que sofre toda vez que situações assim ocorrem".