Zezé di Camargo, de 61 anos, ironizou as críticas que sofre na internet por causa da sua voz. O cantor, fez, em 2008, uma cirurgia para retirada de um cisto congênito e desde então lida com comentários em relação à sua potência vocal.




Em entrevista exclusiva ao portal Splah, do UOL, na Festa de Peão de Barretos de 2023, o sertanejo abriu o jogo e afirmou que está sempre trabalhando, portanto, não liga para a opinião dos outros. "Fico rindo. Lanço música e faço shows. Sabe aquele ditado: 'os cães ladram e a caravana passa'. Vejo que não é só comigo. São pessoas frustradas. Ir pra internet e se preocupar com a vida do outro é porque ela não tem vida", destacou.

 

O músico também comentou sobre a turnê Amigos, em que se apresenta ao lado de Chitãozinho e Xororó, Leonardo e Luciano. O show do dia 2 de dezembro, que acontece no Allianz Parque, em São Paulo, será gravado e transmitido como especial de fim de ano da TV Globo.

 

"Tive essa informação, não sei se até lá muda alguma coisa. Se for verdade, se isso acontecer, é maravilhoso", diz Zezé, que aproveita para provocar os criticos de plantão. "Está aí mais uma prova para aqueles que falam que a voz não está aí, né? Não está aqui, mas está na Globo. Deixa eles morderem a língua", debochou.




 

O artista também comentou sobre o desafio de manter a dupla sertaneja com o irmão Luciano após 32 anos de carreira. "Muita batalha, o tempo todo estar brigando pelo melhor, pra gente, se reinventando a cada momento. Uma briga constante, não é fácil, mas se você tiver uma cabeça boa, boa assessoria, profissionais competentes, trabalhando ao seu redor, fica bem mais fácil tocar essa história", admitiu.

 

Por fim, Zezé di Camargo revelou que no início da carreira, ele e o irmão eram chamados de "New Sertanejo" e sofriam duras críticas de especialistas por não "representarem o estilo musical". "Perguntavam de Tião Carreiro e Pardinho, Zico e Zeca, Cascatinha e Inhada, e eu sabia de tudo", declarou.

"Aí você chega nessa meninada, que está fazendo sucesso de 10, 15 anos para cá, toca no assunto e eles citam Zezé e Luciano, Chitãozinho e Xororó, Milionário e José Rico. A vida é assim, são ciclos que acontecem, e que bom. Temos uma árvore frondosa e debaixo da gente começa a brotar novas árvores, para quando não estivermos mais aqui, essas árvores possam fazer sombras pras outras que estão vindo. É o ciclo da vida".

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