O imbróglio envolvendo a troca da letra da música "Caranguejo", de Claudia Leitte, continua dando o que falar. Após a cantora substituir a frase "Saudando a rainha Iemanjá" por "Eu canto meu Rei Yeshua", o secretário de Cultura e Turismo de Salvador criticou a artista.




Carlinhos Brown, no entanto, saiu em defesa de Claudia. "Essa ideia de que Jesus não está próximo a nós. É claro que está, nós seguimos os caminhos de Jesus Cristo. Você não entra em um terreiro que não tenha uma imagem do Sagrado Coração de Jesus", disse em entrevista ao portal "iBahia".

"Então, não vamos nos envolver com aqueles que querem destruir isso e imaginar que a nossa dor é a nossa dor. A gente é vitória. A nossa dor foi dissipada há muito tempo", acrescentou.
 
"A gente precisa buscar esse tom. Não vi que o secretário falou isso [que Claudia é racista], mas sobre mudar letras, e para o povo de santo, que tem também tamanha clareza, sabe que Yeshua é Oxalá", concluiu. 




Claudia foi até acusada de racismo. "Quando um artista se diz parte desse movimento, saúda o povo negro e sua cultura, reverencia sua percussão e musicalidade, faz sucesso e ganha muito dinheiro com isso, mas, de repente escolhe reescrever a história e retirar o nome dos Orixás das músicas, não se engane: o nome disso é racismo, e é surreal e explícito o reforço do que houve de errado naquele tempo", falou o político, Pedro Tourinho.

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