Ao longo de mais de quatro décadas, posar para a revista "Playboy" se tornou um rito de passagem no auge de suas carreiras de muitas mulheres - contribuindo significativamente para o aumento de sua popularidade e estabilidade financeira. No entanto, a decisão de posar nem sempre é lembrada com orgulho, mesmo que, em alguns casos, as edições tenham quebrado recordes de vendas.




 

Muitas famosas que protagonizaram capas icônicas da "Playboy" eventualmente expressaram arrependimento. As razões variam, mas frequentemente incluem uma mudança pessoal ou religiosa, associada a novas perspectivas sobre seus próprios corpos e a imagem pública. 

 

Um exemplo incisivo é Joana Prado, conhecida nacionalmente como a personagem Feiticeira. Apesar do sucesso comercial de sua edição, Prado hoje reflete sobre aquele período com sentimentos mistos. Para ela, o arrependimento serve como um processo de transformação, sinalizando uma mudança tanto de direção quanto de mentalidade.

'Eu me arrependi, sim, o que significa que eu não quero mais fazer aquilo o que eu fazia antes' 

 

A loira foi capa da 293ª edição, a última da década de 1990, e vendeu mais de 1,4 milhão de exemplares. Ao que tudo indica, Joana Prado recebeu um valor fixo, aproximadamente R$ 1 milhão só de cachê, além de uma porcentagem por cada revista vendida.




 

"Para mim, a palavra arrependimento, no hebraico, é mudança de direção, então, eu tenho que mudar minha direção. No grego, é mudança de pensamento, eu tenho que mudar meu pensamento. Eu me arrependi, sim, o que significa que eu não quero mais fazer aquilo o que eu fazia antes. Só Deus sabe o tanto que eu sofri, mas também o tanto que eu me diverti, cresci, amadureci e aprendi com a época", disse Joana ao podcast "Inteligência Ltda".

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