Em 2019, o falecimento do apresentador Gugu Liberato desencadeou uma série de disputas legais em torno de sua herança, estimada em R$ 1 bilhão. O testamento, elaborado em 2011 e validado pela Justiça brasileira, não incluiu Rose Miriam, mãe de seus três filhos, como beneficiária. Isso deu início a um cenário judicial complexo e em constante evolução, envolvendo não só a família, mas também outros possíveis herdeiros.



Rose Miriam foi companheira de Gugu Liberato por décadas

 

Rose Miriam, que manteve uma relação com Gugu por duas décadas, procurou o reconhecimento de uma união estável legalmente para assegurar participação na herança, gerando divergências entre seus próprios filhos. 
Em setembro deste ano, Rose Miriam surpreendeu e declarou que abriu mão da disputa pela herança. Segundo o jornalista Ricardo Feltrin, caso ela saísse derrotada, teria que pagar aproximadamente R$ 20 milhões para arcar com os honorários dos advogados de Gugu. Além disso, uma declaração da própria mãe do apresentador colocou tudo a perder. Maria do Céu Moraes teria afirmado categoricamente que Gugu era gay e que sempre foi acordado que Rose seria apenas "uma barriga de aluguel".

 

Quem são os herdeiros indicados no testamento de Gugu?

De acordo com o testamento, metade do patrimônio de Gugu foi destinada igualmente aos seus três filhos. A outra metade foi dividida entre os filhos novamente e cinco sobrinhos. Caso a união estável de Rose com Gugu fosse reconhecida, a divisão da herança poderia mudar drasticamente, concedendo a ela 50% do valor total.




 

Em um desdobramento surpreendente, Ricardo Rocha, de 48 anos, buscou reconhecimento como filho de Gugu, iniciando uma ação de investigação de paternidade "post mortem". Ele alega sua ligação com o apresentador através de um relacionamento anterior da mãe com Gugu. 

 

Outro elemento controverso surgiu com a alegação de Thiago Salvático, que afirmou ter mantido um relacionamento amoroso de nove anos com Gugu. Embora uma ação para reconhecimento de união estável tenha inicialmente sido negada pela corte, o Tribunal de Justiça de São Paulo reabriu o caso, trazendo mais incertezas à disputa pela herança.

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