No dia 1º de março, uma operação policial significativa ocorreu no Rio de Janeiro, visando o combate às rifas ilegais promovidas por influenciadores digitais nas redes sociais. A ação batizada de "Rifa Limpa" teve como alvo Viviane Noronha, esposa do famoso funkeiro MC Poze do Rodo, entre outros envolvidos.



Durante a operação, que surgiu após denúncias de fraudes, joias e carros de luxo pertencentes ao artista foram apreendidos pelas autoridades.

 

O objetivo principal da operação é desfazer esquemas de jogo de azar, associação criminosa e lavagem de dinheiro relacionados a essas rifas. As autoridades seguiram mandados de busca e apreensão para coletar evidências de atividades fraudulentas. Os sorteios, que aparentavam ser respaldados pelas normas da Loteria Federal, eram na verdade suspeitos de usar um aplicativo não auditado, comprometendo a integridade e conformidade com a lei. 

 

MC Poze se manifesta nas redes sociais 

 

MC Poze se manifestou nas redes sociais, minimizando a situação e afirmando que ele e sua esposa estão em conformidade com a lei.

 

“Malvadão tá no plimpli [Globo], mas hoje é ao contrário. Os canas vieram aqui em casa como vocês viram com mandado de busca e apreensão. Eu não fui indiciado, não foi sobre mim, foi sobre minha esposa. Mas como vocês sabem também tamo super tranquilo, nós não fez nada de errado. Sabe como é né, quando um favelado começa a botar bagaça no bolso sempre incomoda. Creio que até semana que vem já esta tudo resolvido. Meus carros, ouro, celular tudo que levaram. Só passando pra acalmar vocês. Tudo sendo resolvido por nossos advogados. Hoje foi sinistro. Isso aí é fake News sobre nosso respeito. Tudo que Viviane fez, Viviane tem no Instagram dela, entregando pro vencedor, tudo bonitinha, tá bom”, disse ele.




 

No Brasil, a realização de rifas requer autorização prévia da Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria (Secap), parte do Ministério da Fazenda. Apenas instituições sem fins lucrativos têm permissão para realizar tais sorteios. As rifas promovidas sem essa autorização são consideradas ilegais e podem levar a sérias consequências legais para os organizadores. A operação no Rio de Janeiro enfatiza a seriedade com que as autoridades tratam essas violações, focando em associações criminosas que utilizam plataformas digitais para enganar o público. 

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