O mundo do esporte muitas vezes é ofuscado por incidentes que vão além dos campos de jogo. Um desses casos envolve o jogador brasileiro Robinho, condenado pela justiça italiana em 2022 pelo crime de violência sexual. Pela primeira vez, Mercedes, a vÃtima de origem albanesa, compartilhou publicamente sua perspectiva sobre o caso e o longo caminho que percorreu para ter sua voz ouvida.
A série documental lançada recentemente pelo Globoplay oferece uma visão sobre o que Mercedes descreve como uma batalha de 11 anos. A partir de sua experiência,a mulher expressou sua crença de que o trauma causado é profundo e difÃcil de superar, independentemente do desfecho judicial. O Superior Tribunal de Justiça determinou a conclusão do caso com a pena de nove anos de prisão para o jogador em regime fechado.
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Mercedes recorda a tentativa da defesa do jogador em desmoralizá-la, utilizando fotografias das redes sociais para caracterizá-la de forma negativa. "Pegaram fotos das minhas redes sociais, em que havia um copo sobre a mesa, e me descreveram como uma mulher fácil. Foi ridÃculo. Entendo que eles também precisavam fazer o trabalho deles, mas foi jogo sujo", declarou.
Ainda em sua entrevista, Mercedes enfatiza a necessidade de reformas sociais e educacionais para prevenir tais crimes. Ela sugere que a educação nas escolas e o envolvimento das famÃlias são fundamentais para incutir a responsabilidade desde cedo nas gerações futuras: "No final das contas, é muito fácil chegar à sentença, à condenação. O certo seria que parassem antes, que as coisas não acontecessem. É preciso trabalhar isso. Trabalhar com os jovens nas escolas. Educá-los com as famÃlias, porque essa é a base de tudo. Cada um de nós deve ser responsável, desde criança".
Ainda em sua entrevista, Mercedes enfatiza a necessidade de reformas sociais e educacionais para prevenir tais crimes. Ela sugere que a educação nas escolas e o envolvimento das famÃlias são fundamentais para incutir a responsabilidade desde cedo nas gerações futuras: "No final das contas, é muito fácil chegar à sentença, à condenação. O certo seria que parassem antes, que as coisas não acontecessem. É preciso trabalhar isso. Trabalhar com os jovens nas escolas. Educá-los com as famÃlias, porque essa é a base de tudo. Cada um de nós deve ser responsável, desde criança".