Aguinaldo Silva, um dos autores de novelas de maior prestígio do Brasil, revelou, pela primeira vez, detalhes inéditos dos bastidores de seu desligamento da Globo, anunciado em 2020, após 40 anos de serviços prestados.
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Em seu novo livro, Meu Passado me Perdoa, que será lançado no dia 10 de julho pela editora Todavia, o novelista diz ter recebido uma ligação de um funcionário da emissora, em 1º de janeiro de 2020, e segundo ele, aconteceu enquanto estava dormindo em um hotel de luxo em Portugal, após o Réveillon.
Aguinaldo Silva, então, relatou que, sua resposta foi pedir que o funcionário da Globo ligasse no dia seguinte, a fim de esclarecer melhor a situação, e foi o que aconteceu. Ele disse ter recebido um prazo para o fim do contrato: 29 de fevereiro.
O veterano, então, alfinetou ao mencionar que mesmo demitido, Fina Estampa (2011) e Império (2014), foram reprisadas no horário das nove, em razão da pandemia de Covid-19, que interrompeu as gravações das produções da emissora à época, entre 2020 e 2021.
'Me mandaram à merda'
'Ao saber dessa notícia, mesmo de máscara e com o vidrinho de álcool em gel a postos, confesso que saí pelos corredores da minha casa a dançar o mambo. Três meses tinham se passado desde que o tal sujeito me ligara às oito horas de um dia 1º de janeiro para dizer que a emissora não estava mais interessada no meu trabalho, ou seja, me mandando à merda. E lá estava eu de novo no horário nobre!', pontuou Aguinaldo Silva.
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