Vitor Novello disponibilizou, no dia 7 de fevereiro, o EP "Perto", com referências do pop rock e da MPB. Seu primeiro trabalho sonoro foi o álbum "À Beça", de 2023. O disco, que trazia uma musicalidade festiva, já conta com 65 mil reproduções no Spotify, e o levou a fazer inúmeros shows pelo país afora.
Paralelamente à carreira musical, ele segue atuando e, atualmente, participa das sessões do espetáculo "Gota D'Água - In Concert", com direção de João Fonseca, no Teatro Fashion Mall, e integra o elenco da peça "O Traidor", ao lado de Marco Nanini, no Teatro Nelson Rodrigues. Em breve, também poderá ser visto na série sobre Raul Seixas, no Globoplay.
Vitor Novello (Foto: Marcio Farias)
Aos 29 anos, Vitor estreou na vida artística aos 10 em uma das montagens do clássico "Peter Pan", mas foi aos 11 que ganhou notoriedade como o Zé Luís, da novela "Paraíso Tropical", da Globo. O papel, inclusive, lhe rendeu o "Prêmio Extra de TV" como melhor ator-mirim.
No currículo do célebre carioca ainda constam as seguintes novelas: "Malhação", "Insensato Coração", "Três Irmãs" e "Cheias de Charme", na TV Globo, e "Conselho Tutelar", "Milagres de Jesus", "Topíssima", "Gênesis" e "Reis", na Record TV. Confira o nosso dedo de prosa, uai!
Vitor Novello (Foto: Marcio Farias)
1. Você acabou de apresentar o seu segundo projeto fonográfico. Como o definiria?
"Um sussurro ao pé do ouvido". É que ele tem uma sonoridade íntima, fala bastante de amor e percorre uma trajetória desse "eu lírico" que ama ao longo das três faixas.
Estou feliz com o resultado porque entendo ser um passo que amadureceu, em relação ao meu primeiro, que adoro, mas, ao mesmo tempo, era uma grande miscelânea de coisas que curto ouvir e tocar.
Agora, nesse, me sinto mais encontrado, e percebo que gosto de elaborar canções que fazem bem para alma, aquelas que trazem um tico de alegria, pelo menos.
2. O que te inspira na hora de colocar o seu lado compositor para jogo?
Sempre compus, desde criança! Mas guardava para mim. Foi o "Zaquim", um musical dirigido pela Duda Maia que fizemos em 2021, que me deu confiança para ampliar essa paixão para a minha jornada profissional.
Nele, a gente compôs em conjunto, e fui reparando que era um caminho sem volta. Inclusive, ganhamos um prêmio de melhores músicas originais pelo CBTIJ, foi uma alegria.
Vitor Novello (Foto: Marcio Farias)
3. Todo mundo é um pouco sonhador. Sendo assim, o que projeta para a sua caminhada na música, que está em franca ascensão?
Um dos meus sonhos é que ela se torne autossuficiente e que eu tenha a oportunidade de me apresentar em diversos lugares do Brasil! Isso, sim, seria uma felicidade imensa, compartilhar meu som com pessoas de todas as regiões e deixá-lo se afetar por esses "diversos lugares".
4. Você é conhecido do público há quase duas décadas por causa da dramaturgia. Como é começar algo quando já se tem um ofício consolidado, digno de veterano?
Ambos se ajudam! O ator incentiva o músico e vice-versa. Nesse princípio, o músico precisa do ator e acho que eles sempre caminharão juntos (risos). Às vezes tenho até dificuldade de entender qual dos dois estou sendo. Isso porque no fundo é um só desejo de se expressar e comunicar com o mundo.
Vitor Novello (Foto: Marcio Farias)
5. Dá para elencar os projetos para 2025?
Além do EP, que entrou em uma playlist bacana do Spotify e tem tido um início de vida feliz, tenho outros dois que escrevi para o teatro e que estamos botando para frente: um adulto e um infantil, que trata do enfrentamento da emergência climática para as crianças e as suas famílias. Acredito na potência das artes cênicas de transformação das realidades.
E, como ator, estou no "Gota D'Água - In Concert", fazendo o personagem Jasão, dirigido pelo João Fonseca e com um elenco superbacana. Volta e meia temos sessões acontecendo no Rio. Ah, e tem mais coisa boa pintando por aí, mas não chegou o momento de contar (risos).