Nos últimos anos vimos diversas produções baseadas em games, muitas excelentes, como The Last of Us, Arcane, Castlevania e mais. Agora, Fallout chega ao Prime Video e está sendo muito elogiada pelos críticos. Mas ela está no mesmo patamar que essas outras citadas? Vamos ver, enquanto contemplamos o que ela faz diferente em relação a outras adaptações de games.




No universo da franquia, os cidadãos devem viver em bunkers subterrâneos para se protegerem da radiação, mutantes e bandidos após a aniquilação nuclear, causada por uma guerra entre os EUA e a China.

A história começa no Refúgio 33, um desses abrigos que são cenários de destaque nos videogames. Situada 200 anos após as bombas caírem, a série seguirá Lucy (Ella Purnell), uma habitante de um Refúgio, o Ghoul (Walton Goggins), e um membro da irmandade do aço conhecido como Maximus em uma versão pós-apocalíptica de Los Angeles.

Além de Goggins, o elenco de Fallout também conta com Ella Purnell (Yellowjackets), e Aaron Moten (Emancipation).




Além deles, temos Moisés Arias (O Rei de Staten Island), Kyle MacLachlan (Twin Peaks), Sarita Choudhury (Homeland), Michael Emerson (Pessoa de Interesse), Leslie Uggams (Deadpool), Frances Turner (The Boys), Dave Register (Heightened), Zach Cherry (Severance), Johnny Pemberton (Homem-Formiga), Rodrigo Luzzi (Dead Ringers), Annabel O'Hagan (Lei e Ordem: SVU) e Xelia Mendes-Jones (A Roda do Tempo).

Continue lendo para saber o que Fallout do Prime Video faz de diferente em relação a outras séries baseadas em games. (via Meaww)

Fallout nos mergulha em um mundo vivo, enquanto tece críticas à sociedade

Um aspecto crucial de Fallout e como ela se destaca dentre outras adaptações de games, é a forma como o seu mundo é construído, não parecendo apenas um recorte artificial e sim um mundo por si só.

Um ponto ressaltado em diversas críticas sobre a série, é que Fallout comenta inteligentemente sobre o patriotismo e o capitalismo americanos, enquanto navega por um mundo moralmente complexo com diversas facções e ideologias.




Sua narrativa enfatiza os riscos do autoritarismo e do poder irrestrito sem empurrar uma agenda política específica. Essa exploração temática mais profunda adiciona uma nova camada de significado à série, tornando-a mais envolvente.

Apesar de abordar tópicos delicados como capitalismo e comunismo, Fallout consegue manter uma abordagem equilibrada, garantindo que ressoe bem com o público de hoje.

Dessa forma, comentários sociais são intercalados na narrativa, atuando como crítica e sátira ao mesmo tempo.

A série tem três personagens centrais: Ella Purnell como Lucy MacLean, Aaron Moten como Maximus e Walton Goggins como The Ghoul. Cada um deles pertence a um mundo diferente, mas seus caminhos se conectam profundamente.




Ella Purnell retrata lindamente Lucy como uma bela, sensível e ingênua moradora do cofre, ao mesmo tempo em que é uma guerreira em sua própria capacidade. Walton Goggins como The Ghoul/Cooper Howard tem uma forte presença na tela enquanto seu personagem navega pelo pré e pós-apocalipse.

Aaron Moten é quem emerge como a estrela da série. Seu conflito interno retratado desde o episódio piloto ressoa mais conosco, com um arco de personagem lindamente trabalhado. Seu retrato de medos, infância conturbada e busca pelo poder simultaneamente.

No presente momento, Fallout encontra-se com 91% de aprovação no Rotten Tomatoes, o que a coloca no patamar de outras excelentes produções baseadas em games, como The Last of Us e Arcane. Vamos ver se ela consegue manter essa aprovação.




Fallout é exibida pelo Prime Video.

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