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Quando o assunto é insegurança, a resposta das mulheres condiz com a realidade machista. O que elas mais temem (45,9%) é contrair uma doença sexualmente transmissível (DST). Isso por que culturalmente ainda é responsabilidade delas não só a prevenção de doenças, mas também a contracepção. No caso deles, a maior preocupação é não satisfazer a parceira, temor apontado por 54,8% do grupo masculino.
O sexo protegido é uma preocupação maior para os jovens. São as pessoas entre 18 e 25 anos que mais se previnem durante o sexo. A porcentagem dos que sempre utilizam preservativo no ato sexual é de 36,2% nessa faixa etária, índice que cai gradualmente até chegar a 10,5% entre aqueles de 60 a 70 anos de idade. São também os mais jovens que mais responderam que o sexo é pouco ou nada importante para a harmonia do casal.
Sexo e amor
Independentemente do gênero, a maioria das pessoas entrevistadas (56%) faz distinção entre a vida afetiva e sexual, mas essa percepção é um pouco mais nítida para os homens (59,7%) do que para mulheres (51%). Enquanto 50,8% deles se diz satisfeito em ambos os aspectos, 44,4% delas têm a percepção de que a vida sexual e afetiva vai bem.
Isolando cada um dos dois pilares (sexo e amor), os homens estão mais realizados do que as mulheres: 13,5% das mulheres diz que não está satisfeita em nenhuma das duas situações ante 8,6% dos homens.
Mosaico 2.0
A nova pesquisa é uma versão atualizada do estudo Mosaico Brasil, de 2008, que se consolidou como o primeiro e maior levantamento sobre sexualidade já realizada no país até então e também coordenada pela psiquiatra Carmita Abdo.
O objetivo é traçar um perfil contemporâneo do comportamento afetivo-sexual do brasileiro e da brasileira, faz parte das comemorações dos 18 anos de Viagra, que chegou ao mercado em 1998, e tem o apoio da Pfeizer.
Além de BH, foram entrevistadas pessoas em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belém, Porto Alegre e Distrito Federal.