A grande maioria dos bares, principalmente os mais tradicionais, tem seus frequentadores assíduos, normalmente figuras tarimbadas na "arte" de beber e degustar tira-gostos. Mas um estabelecimento de Belo Horizonte, a "capital dos bares", levou a questão ao pé da letra e pôs em prática o que era só um jeito de falar. Neste domingo, o Bar do João, um dos mais antigos da região da Savassi, promove festa para lançar um álbum de figurinhas autocolantes com as imagens dos habitués mais populares.
O grupo foi escolhido por meio de votação com os clientes e foi fotografado tendo como cenário os próprios engradados, mesas e garrafas do boteco, frequentado principalmente por roqueiros, artistas, jornalistas e arquitetos, entre outros profissionais liberais. Apesar de serem 100 pessoas, para preencher o álbum será necessário encontrar 120 figurinhas, pois, como todas as publicações do gênero, há aquelas divididas, normalmente com mais de um retratado. Nos pacotinhos, que virão com cinco figurinhas cada, a premiada para os frequentadores do boteco é um dos vales-cerveja.
"Tudo isso nasceu como uma brincadeira para homenagear os frequentadores", observou o jornalista Gustavo Nolasco, que idealizou o projeto com o designer Alexandre Penido, ambos assíduos frequentadores do local há mais de uma década. "Sempre apareceram aqui malucos e pessoas engraçadas que estão sempre no bar. Há alguns anos brincávamos que, se fizéssemos um álbum, só teria figurinha carimbada. Este ano resolvemos por em prática", completa João Pimenta, dono do estabelecimento.
O projeto De acordo com Nolasco, a ideia do projeto surgiu há cinco anos, mas a maior parte do tempo de lá até agora foi gasta "em conversa fiada de balcão". Após a certeza de que a ideia iria para o papel, foi preciso gastar um mês para formatação da publicação, mais dois para votação e contagem dos votos e outro para conseguir os patrocínios que custearam parte dos gastos com a gráfica para impressão das 40 mil figurinhas e 200 cópias do álbum. O resto dos custos, como as fotos feitas pelos fotógrafos Marcus Desimoni e Rodrigo Lima, da Agência Nitro, e a divulgação, foi "presente dos amigos do bar".
Mas ele revelou que os "presentes" e patrocínios não foram suficientes para custear o projeto e, a partir de domingo, o álbum será vendido no bar por R$ 10 e cada pacote com cinco figurinhas, por R$ 1 cada. "Temos de pagar o resto do trabalho da gráfica", explicou. No dia do lançamento, também haverá um varal com as fotos de todos que posaram para os profissionais da Nitro e que poderão pegar as suas. "Talvez a gente faça uma segunda edição para incluir quem ficou de fora desta", disse João Pimenta.
Para os frequentadores, além da diversão de frequentar o bar, a própria confecção foi uma festa. "Adorei virar figurinha. Me lembrou a infância, na Copa do Mundo de 1970. Quem não queria torcer com as figurinhas dos jogadores"?, indagou o artista plástico e professor Marcos Venuto, de 50 anos, uma das personalidades imortalizadas no álbum. "Foi lisonjeador. Primeiro por ser tão lembrada na votação. E também por estar participando dessa iniciativa inédita, que é um álbum de um boteco", acrescentou a analista financeira Marina Cardoso Lopes, uma das três mais votadas pelos frequentadores.
O grupo foi escolhido por meio de votação com os clientes e foi fotografado tendo como cenário os próprios engradados, mesas e garrafas do boteco, frequentado principalmente por roqueiros, artistas, jornalistas e arquitetos, entre outros profissionais liberais. Apesar de serem 100 pessoas, para preencher o álbum será necessário encontrar 120 figurinhas, pois, como todas as publicações do gênero, há aquelas divididas, normalmente com mais de um retratado. Nos pacotinhos, que virão com cinco figurinhas cada, a premiada para os frequentadores do boteco é um dos vales-cerveja.
"Tudo isso nasceu como uma brincadeira para homenagear os frequentadores", observou o jornalista Gustavo Nolasco, que idealizou o projeto com o designer Alexandre Penido, ambos assíduos frequentadores do local há mais de uma década. "Sempre apareceram aqui malucos e pessoas engraçadas que estão sempre no bar. Há alguns anos brincávamos que, se fizéssemos um álbum, só teria figurinha carimbada. Este ano resolvemos por em prática", completa João Pimenta, dono do estabelecimento.
O projeto De acordo com Nolasco, a ideia do projeto surgiu há cinco anos, mas a maior parte do tempo de lá até agora foi gasta "em conversa fiada de balcão". Após a certeza de que a ideia iria para o papel, foi preciso gastar um mês para formatação da publicação, mais dois para votação e contagem dos votos e outro para conseguir os patrocínios que custearam parte dos gastos com a gráfica para impressão das 40 mil figurinhas e 200 cópias do álbum. O resto dos custos, como as fotos feitas pelos fotógrafos Marcus Desimoni e Rodrigo Lima, da Agência Nitro, e a divulgação, foi "presente dos amigos do bar".
Mas ele revelou que os "presentes" e patrocínios não foram suficientes para custear o projeto e, a partir de domingo, o álbum será vendido no bar por R$ 10 e cada pacote com cinco figurinhas, por R$ 1 cada. "Temos de pagar o resto do trabalho da gráfica", explicou. No dia do lançamento, também haverá um varal com as fotos de todos que posaram para os profissionais da Nitro e que poderão pegar as suas. "Talvez a gente faça uma segunda edição para incluir quem ficou de fora desta", disse João Pimenta.
Para os frequentadores, além da diversão de frequentar o bar, a própria confecção foi uma festa. "Adorei virar figurinha. Me lembrou a infância, na Copa do Mundo de 1970. Quem não queria torcer com as figurinhas dos jogadores"?, indagou o artista plástico e professor Marcos Venuto, de 50 anos, uma das personalidades imortalizadas no álbum. "Foi lisonjeador. Primeiro por ser tão lembrada na votação. E também por estar participando dessa iniciativa inédita, que é um álbum de um boteco", acrescentou a analista financeira Marina Cardoso Lopes, uma das três mais votadas pelos frequentadores.